"Prophet!" said I, "thing of evil--prophet still, if bird or devil!
By that heaven that bends above us--by that God we both adore-
Tell this soul with sorrow laden, if, within the distant Aidenn,
It shall clasp a sainted maiden, whom the angels name Lenore-
Clasp a rare and radiant maiden, whom the angels name Lenore?

Quoth the raven, "Nevermore."

The Raven (by Edgar Allan Poe,first published in 1845)


“Profeta”, disse eu, “profeta – ou demónio, ou ave preta!,
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais,
Diz a esta alma entristecida se no Eden de outra vida
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cuja nome sabem as hostes celestiais!”

Disse o corvo, “Nunca mais”.


Tradução de Fernando Pessoa

terça-feira, 25 de maio de 2010

"Eppur si muove!"

Esta frase tem em si a certeza da verdade, a imutabilidade da verdade. Quando Galileu proferiu a exclamação, após ter sido obrigado a negar as suas convicções, tinha a certeza que a verdade tem valor em si mesmo.
A verdade impõe-se. “A verdade não se torna erro pelo fato de ninguém a ver” era também a convicção de Gandhi.
Neste momento temos falta de verdade, mas ela está lá. A verdade existe individualmente, não necessita de suporte humano.
Observamos todos os dia um desfilar de “inverdades” (nova palavra para mentira) e meias verdades.
Devemos confiar, os partidos devem ter a coragem de contar a verdade. Eu acredito que confrontados com a verdade os Portugueses são capazes de empenho e sacrifício. Só com a verdade é que o nosso país avança.


Veritas Liberate Vos

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