“Deixai toda a esperança, vós que entrais”*
Tenho-me lembrado bastante destas palavras ultimamente. Será que estamos destinados a trilhar um caminho vazio.
Verifico neste momento que não temos rumo nem timoneiro. Onde está o povo que queria o mar do Mostrengo. É estranho que o óbvio esteja, abafado, esbatido.
Ouvi no sábado António Barreto dizer que neste país se perde muito tempo a discutir os factos. É verdade e óbvio, no entanto noventa porcento das vezes fazemo-lo. Utilizamos os factos não como base, como partida, mas como fim em si. Enredamo-nos em discussões estéreis sem fim previsível.
Necessitamos como nação de tomarmos o nosso destino. No dia-a-dia, quem decide que carro compramos? A casa onde habitamos? Será que delegamos essas decisões a alguém? Então porque no caso do nosso país? Os carros do governo são os nossos carros! Os seus edifícios são nossos! O dinheiro é nosso! Porque entregarmos os nossos bens assim, sem controlo, a alguém que só se lembra de quatro em quatro anos de nos apaziguar, adormecer com promessas vãs.
Erguei-vos, falta cumprir Portugal!
*"A Divina Comédia" - Dante Alighieri
Olá Rui
ResponderEliminarVenho fazer-te uma visita e dar-te os parabéns. Espero que este teu novo projecto seja um sucesso.
Abraço